segunda-feira, 11 de junho de 2007

Atrevo-me (Esperança o oitavo pecado mortal)


atrevo-me a esperar

um doce e quente amanhã

acabado de estoirar

qual milho perfumado

em douradas pipocas

atrevo-me a esperar

um rio de esperança

onde navegar

empurrada

por suave brisa de amor

atrevo-me a esperar

mãos que me envolvem o corpo

que nem tépidas águas

em frémitos que destilam

poderosas sensações

atrevo-me a esperar

um silêncio de palavras

cálido e ternurento

oco de gritos

e desespero

vazio de dor

atrevo-me a esperar

um amanhã

repleto de sonhos
cheio de cor e sabor

7 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

Não te atrevas simplesmente, faz!

Beijoca!

Cusco disse...

Houve alguém que um dia disse esta frase:

“Prefiro morrer de pé a viver sempre ajoelhado”

Só por isso vale a pena atrevermo-nos!

Um beijo para ti e
Até breve!

Lyra disse...

Chipichipi :)
Este teu poema tocou-me especialmente... a começar pelo título.
Doce pecado a esperança... que nos leva a acalentar sonhos e a não desistir...
Atrevamo-nos pois!
Bjos linda

Carmim disse...

Esperança, o oitavo pecado mortal... curiosa essa ideia.
Graças a Deus muita gente vive em pecado. E quer saber?
Mortal acho que é a ausência de esperança. A falta de fé torna-nos meras sombras de nós mesmas.
Daí ser urgente atrevermo-nos sempre, cada vez mais.

Beijinhos

o alquimista disse...

Nasceu a luz sobre as cidades, agita-se a ilha no encontro com o dia, acorda a emoção, a suave brisa, amanhece o sonho que a vontade guia. A lonjura é a distância da viagem, a idade não cobre os rochedos, passam ventos de encantamento descobrindo mil e um segredos...


Doce beijo

Carmim disse...

Quando puder dá um pulo lá no Girassol, tem um miminho para ti =)

Beijinhos

joao disse...

É bom mesmo k te atrevas.. mas não esperes mto tempo, age!
Um beijinho linda