domingo, 7 de maio de 2017

Existe em mim o tudo e o nada

O Tudo que me absorve

E o Nada que me consome

Vivem em mim a crença e a descrença

O silencio e a solidão

O silêncio que me acolhe

A solidão que me entorpece

Reside em mim a esperança

Combustível que me abraça e se consome

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Era uma vez um caminho cheio de cor a dois percorrido
Ladeado por frondosas árvores alimentava-nos o coração e a alma
Nele atravessamos tempestades e muito mas muito calor
Nele afogamos as mágoas, partilhamos sonhos. nele crescemos
Indolente acreditei que caminhando o mesmo caminho teríamos o mesmo destino
Sim o caminho era o mesmo e apesar de percorrido em companhia o silêncio e o vazio tornaram-no frio e sombrio
A verdade atingiu-me nua e crua: Percorrer o mesmo caminho não implica chegar ao mesmo destino,
seja porque a velocidade que se imprime nos passos é diferente, seja porque caminhar sem repouso sempre cansa,
seja porque sem calçado adequado as feridas são inevitáveis,
Seja porque cada caminho tem um fim... uma bifurcação... uma encruzilhada... um abismo
E foi assim que neste caminho te libertei das amarras