segunda-feira, 16 de abril de 2007

Primavera


Percorreu-me hoje em dado momento um odor doce e acre de fruta

Um perfume floral pleno de raios e calor que me inflamou os sentidos

Chilreios e trauteios tónicos e nada afónicos

Remanescências de viagens primaveris trazidas por 26 graus centigrados

Bem vinda!

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Efervescências

Ora bem!
É-me indiferente se o nosso 1º ministro é licenciado ou se é engenheiro. Até podia ser sapateiro.
Não é um diploma, nem um «título» que estabelece o valor seja de quem for.
Não é por isso que ele vai valer mais ou menos, não é isso que vai influenciar a sua capacidade. O que este país precisa (quem diz este diz qualquer outro) é trabalho, vontade efectiva, ideias, poucos tachos (de preferência nenhum) e isenção!
A ser verdade o que tem vindo a público, critico é a burla, o suborno, porque semelhante é inadmissível e não se deveria compactuar com este tipo de atitudes. Deveria extirpar-se semelhante lodo e a classe política deveria dar o exemplo para que voltassemos a acreditar!
Quanto á polémica dos cartazes, lamento profundamente que se permita a vontade de expressão de segregadores, racistas que se intitulam nacionalistas e que no reverso da medalha se retire esse direito a cidadãos com ideias totalmente opostas.
Deixa-me pasmada a velocidade com que se retira um cartaz que se classifica de ilegal, quando a ideia, digo eu, era mostrar que somos um país que não se deixa manipular e manietar por ideias absoletas e desumanas.
Pobres de espirito os que se esqueceram dos milhões de portugueses espalhados por esse país global fora à procura de vidas melhores.
Porque nao permitir que outros tenham a mesma hipótese cá?
Não nos terá a história, e num passado não muito distante, ensinado que deveríamos ser capazes de aceitar a diferença?

domingo, 8 de abril de 2007








Amei-te

Toquei-te

senti-te

alimentei-me

envenenando-me de ti

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Amarantine

Amigo Cusco


Amigo Cusco!


Mais uma vez conseguiu trazer-me boas e tristes lembranças.


Mais uma vez o meu coração ficou apertado com o que li


mais uma vez voltei a ser criança.

Consegui sentir o odor das flores de que fala

também elas me perseguem


e embalam


também elas pontilham o meu caminho de esperança.


Tenho na memória, e no entanto tão palpável, umas mãos calejadas que imprimiam perfeição a cada plantação.

Tenho ainda vivos os sorrisos

as palavras


o carinho


O som doce de um cavaquinho


Tudo isto se funde em mim


Não!

Não tenho nenhum dos nomes que refere, mas nomes são apenas nomes.


Tenho sim o sangue da terra e a doce e rude fraga do Marão a percorrer-me as veias.