O tempo passa indiferente
á saudade,
ao sofrimento de quem fica.
O momento de cada um de nós
percorre veloz a estrada da vida.
O meu, no entanto, está repleto
de dor e de culpa.
De saudade,
Essa saudade de quem fica
e a que os outros são indiferentes
não entendem, não sentem,
não podem nem querem sentir.
Agente da dor lancinante
que estala e grita no meu peito
que me esmaga atroz e calmamente
tal cancro que destroí e mata
como um ácido que corrói e desfigura.
E fica somente o vazio da dor
e o cimento da saudade,
que me empareda
encurrala
e mata!
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
Mulher
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Sou
Sou como a gaivota que percorre suavemente este céu.
Que se afasta da podridão desta sociedade onde me insiro.
Que derruba os grilhões que me prendem e sufocam.
Sou um mar revolto que se insurge e que lava a alma.
Sou alegria inerte
desilusão contida
magia perdida
vazio inócuo em negro buraco
em cada dia a dia
Que se afasta da podridão desta sociedade onde me insiro.
Que derruba os grilhões que me prendem e sufocam.
Sou um mar revolto que se insurge e que lava a alma.
Sou alegria inerte
desilusão contida
magia perdida
vazio inócuo em negro buraco
em cada dia a dia
Amizade
A Vida
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