segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

És



És desespero manso
alegria contida
mágico desencanto
em cada despedida.

És brisa suave
tempestade e acalmia
que varre a intensa tempestade
do meu dia a dia.

És trilho de luz na obscuridade
salpicado de pirilampos
quais cândidas luzes
brilhantes
que piscam
brincam
e labutam.

És lusco fusco inebriante
névoa que se esfuma
ao romper da aurora.

És começo de vida
cheiro a maresia
que me inebria.

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