terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

És

És alimento
sofrimento
Amor que nasceu sem consentimento!
És firmamento,
sol transparente que me ilumina
e guia nas agruras do dia a dia.
És dor
magia
alegria
Professor do amor
da entrega sem barreiras
sem obstáculos
nem fronteiras

Odores

Vibro em ti
contigo
inspiro o teu perfume
odor masculino
que me excita
enlouquece
provoca
aquece
e estremece.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Tremuras

Lábios quentes
percorrem o meu corpo
desvendam os meus segredos
meus desejos escondidos.
Mãos deslizantes
fazem-me arrepiar
e desejar mais, muito mais.
O teu olhar sensual
irrompe minha alma
trespassa o meu ser
Tremo de emoção e desejo
e clamo por mais!
Mais, muito mais meu amor!

Luz

Amo-te como amo o sol que a cada dia nasce
como amo a a lua que a cada madrugada se afasta
Amo-te como o rio ama o leito em que corre
Amo-te como ele ama os seixos que abraça
Amo-te como amo as estrelas
que a cada instante pintam a noite
enchendo-a de luz e alegria.
És como elas
e a noite sou eu.

Veneno

A pena corre sobre o papel
qual gaivota em tempo de tempestade
para dizer que te amo.
Desliza como um raio de luz
sobre a terra
para polinizar a vida.
Percorre de mãos dadas
com o meu coração
as linhas deste poema
dizendo:
Amei-te
Toquei-te
Senti-te
Alimentei-me
Envenenando-me de ti

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Não te pedi




Nao te pedi!
Vieste!
Como a bruma da manhã;
o pôr do sol
a lua cheia ao entardecer.

Não de pedi!
Desabrochaste
como uma violeta na primavera
Frutificaste
como o pessegueiro no verão
e inebriaste-me
com o teu cheiro, o teu sabor.

Não te pedi!
Vieste!
Como o calor no verão
para me aqueceres o coração!

Não te pedi, Vieste!!

Sonho


O silêncio da natureza!
Praia, mar
paraíso ondulante,
isolamento.
O sol põe-se no horizonte!
Amantes incautos,
abraçados numa cândida ternura;
Lua qual cúmplice
lança no firmamento a escuridão!
Momento aliciante.
Magia
Explosões de desejo vibrante!
Uma estrela cadente risca por momentos o céu
e mostra com toda a sua inocência
Os amantes entrelaçados
num ninho de amor deitados
com toda a sua alegria
nos seus corpos suados
espelhada!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Pedantismo e segregação


É impressionante a quantidade de pessoas que alardeia sem saber de quê nem para quê!
Deixa-me perplexa o número de pessoas que critica sem saber do que fala, que segrega, que minimiza e humilha o «diferente». E tudo porque ouviu dizer!
Não será isto pedantismo?!

Custará muito ter ideias próprias consubstanciadas num estudo prévio para desta forma minimizar a possibilidade de incongruências e injustiças?

Será assim tão dificil a instrução que acaba por minimizar a importância da informação e formação?
Não me refiro á parte académica da coisa, mas ao interesse de saber mais: ao esclarecimento dado acerca do procedimento de outrém. É assim que se expressam opiniões livres, uma das facetas mais importantes da democracia. Desta forma minimizam-se os clichés habituais desta sociedade que prefere denegrir a imagem dos outros ao perceber e saber.
Pobre sociedade esta que não se dá ao trabalho e esforço de saber que a diferença reside em nós enquando unidades únicas. Infeliz da sociedade que não percebe esta riqueza.
Estará o pretensiosismo tão enraizado em compostos orgânicos que se torna dificil a sua poda?

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Relações e ralações

Há pessoas com as quais sentimos de imediato uma grande atracção. Um determinado click! Encaixamos nas ideias e nas acções.
Com outras sentimos de imediato uma aversão. Um sentimento inexplicável contra alguém que acabamos de conhecer. Mas está lá e resiste.
Com outras........
Bem! Com outras existe apenas indiferença. Sentimos que não trazem nada de novo, não apimentam discussões, não nos enriquecem.
Em todos os casos porém ganhamos algo!
E muitas vezes apercebemo-nos que as primeiras impressões são enganosas. Tudo o que envolve o relacionamento interpessoal é falível.
E é aqui que reside o seu fascínio.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Procuro

Procuro
Na indecisão expectante
dum novo amor
A vibrante presença da ternura
O brilho límpido
dum olhar sonhador
A frescura cálida
duma gargalada pura
A doçura meliflua
duns macios lábios
A explosão sonhada
do toque de mãos
que me percorre a alma!

Ânsia

Imensidão de um amor
atendido
e penosamente assumido de tanto sentido.
Sorriso quente e meigo
que aquece o meu coração,
mãos ansiosas,
qual brisa matinal
sorrateira,
desesperada na ânsia da frescura.
Olhos ternurentos
raiados de amor e desejo.
Coração puro batendo ao sabor do vento!
Boca quente e perfumada de suave provocação.
Sensualidade imensa
Personalidade intensa, doce e ternurenta,
que me deixa sedenta
e refém do presente,
que me faz aspirar a um futuro a teu lado,
uma vida a dois,
a um amor completo e extenso
sem fim nem começo,
só desenvolvimento!

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Porquê despenalizar?

Sou a favor do aborto?
Não!
Devo impôr a minha opinião à dos outros?
Não!
Devo penalizar uma mulher que toma uma decisão tão dificil com esta?
Não!
Devo humilhar uma mulher que acha não ter outra saída e opta por esta decisão?
Não!
Acabará se o «Não» ganhar?
Não!
As mulheres continuarão a fazê-lo infelizmente em situações humilhantes que colocam em risco a sua vida. Que a marcarão fisica e psicologicamente para sempre. As mulheres de parcos recursos não conseguem pagar as centenas de euros necessárias numa clínica em Espanha.
Não ouvimos já demasiadas vezes noticias de bébes abandonados após o nascimento, crianças enfiadas num saco e deixadas á mercê do frio, crianças lançadas num caixote do lixo? Uma já seria demais!
Acabará se o «Não» ganhar?
Não!
Não bastam as noticias que nos falam duma criança espancada pelos pais, queimada com cigarros, queimada com ferros?
Esta criança sofre! Esta, sim sofre!
Basta!
Que cada mulher decida por si! Nenhuma mulher toma esta decisão de ânimo leve e deverá ser apoiada, tratada, acompanhada em todo o sofrimento que ela acarreta.
Despenalizar?
Sim!
Decisão livre?
Sim!
Desumilhar?
Sim!
Sim! por uma gravidez desejada, planeada e amada!
Sim! por crianças felizes

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Devaneios

Uma leitura atenta dum blog levou-me á conclusão de que a solidão nos abraça quando nos perdemos de nós próprios e dos outros.
Na busca incessante da felicidade achamos que deveremos sempre agradar aos outros e esquecemo-nos da nossa essência, daquilo que somos.
Perdemo-nos!
Damos importância á aceitação que esperamos dos outros, tentamos agradar-lhes fugindo do que somos.
Nesta senda acabamos invariavelmente por sofrer.
Cada individuo é uno e deverá sempre assumir-se como é. Aceitar-se, conhecer-se independentemente do que esperam de nós. Muitas vezes a nossa felicidade constroi-se sobre a indisposição dos outros.
Há que enfrentar esta realidade

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Humildade

A humildade enriquece!
Pensamos por vezes que perdemos ao agir e pensar com humildade, assumimos que corremos o risco de humilhação, porém quanto a mim só ganhamos força interior. Enriquecemos, desenvolvemos e aprendemos tanto a viver em sociedade como em nós.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Carnaval

Um hino à festividade que se avizinha!
Carnaval?!
Pois! Carnaval é todos os dias.
Todos os dias passamos por situações carnavalescas.
Todos os dias vemos máscaras.
E somos sempre surpreendidos quando descobrimos que uma pessoa não tem uma, mas duas....... e três.
Depois quando pensamos tê-las descoberto todas.....
Acontece algo que nos faz repensar
Pois....... Lá aparece mais uma e nós que nem a estavamos a ver.
Por isso digo.....
Carnaval?
Carnaval há 365 dias ao ano